Muito interessante a entrevista de Edson Barbosa, marketeiro renomado de
personalidades a exemplo do Governador Eduardo Campos, concedida a jornalista
Sonia Racy do Estadão:
"O político tem de mudar sua visão do que é o poder. O poderoso, o
inatacável, o que tem uma polícia para lhe proteger, dançou! Agora é o momento
do “baixa o vidro, pessoal”, de expor suas fragilidades e sua autoridade.
Fragilidade nem sempre significa perda de autoridade. Ao contrário, muitas
vezes a fragilidade é uma força. Não é na arrogância que se conquista as
pessoas. Queremos ver que ele anda na calçada como
eu, que entra num ônibus como eu, vai a um posto de saúde como eu, usa a escola
pública como eu. É preciso acabar mesmo com a hipocrisia."
Eu diria que não só o político. Mas falando em administração publica,
todos os ocupantes de cargos de direção, os chamados cargos comissionados,
sejam da esfera municipal, estadual ou federal, deveriam entender que está na
hora de seguir o exemplo de humildade e coragem do Papa Francisco e “baixarem o
vidro”.
Talvez se tivéssemos “baixado o vidro” a favela dos Coelhos não teria
pegado fogo. Se tivéssemos “baixado o vidro” o povo não teria ido às ruas
reclamar por melhores condições. Se definitivamente “baixarmos o vidro” não
serão enfrentadas tantas resistências aos projetos transformadores,
revolucionários e que não conquistam o agrado imediato da população pelo
simples fato de que, ao invés de ouvir o povo e entender seus anseios, meia
dúzia de “iluminados” se acham senhores da verdade e chegam com os suas
fantásticas soluções prontas.
Falo isso com bastante tranquilidade. Além de comunicador, também
pertenço a essa categoria que precisa “baixar o vidro”. Convivo com uma
liderança que cobra isso diariamente dos seus auxiliares. É preciso ouvir a
população. Ter paciência até para aguentar um xingamento ou outro. Ter
segurança para argumentar seus pontos de vista. Ter humildade para reconhecer
quando seu argumento for vencido. Ter disponibilidade permanente para atender
aqueles que pagam seus salários.
Cada vez mais não cabem gestores, eleitos ou
nomeados, que desliguem seus celulares funcionais depois do expediente das
repartições. Que não vão às ruas e “ofereçam a cara à tapa”. Isso é o que o
povo exige. Que o povo merece. Que o povo paga por esse serviço.
Quem assim não quiser
agir, que tenha humildade e coragem, que “suba o vidro, abra a porta e peça para sair”.
Achei muito importante seus dizeres caro amigo.
ResponderExcluirÉ verdade,nós vemos o exemplo ñ só do vidro fechado,mais da porta fechada do hospital,transporte público,educação,segurança,moradia......eu ainda acho que o povo deve dar a resposta nas urnas,pois todos sabemos que em tempo de eleição eles trocam de cara,sobem os morros,entram nas favelas onde moram o eleitor mas sofrido e tentam enganar,até dão bjus e abraços, é muita falsidade,depois quando estão no poder e o eleitor faz uma manifestação o que tem de apoio é a policia pra segurança deles e o povo que votou neles ñ pode nem chegar perto,e eles nem aparecem pra dar um apoio.Precisamos pensar melhor,e entender que votar ñ é apenas um dever,mais é muito mais,é o destino do nosso Brasil!!!
ResponderExcluirqueridos do papo de boteco. gostaria de sugerir ao programa a participação do cantor e compositor abimael gomes. conheçam seu trabalho no www.palcomp3.com/abimael
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