
Ney Matrogrosso faz o show principal da noite de abertura do 23º Festival de Inverno de Garanhuns. Em meio às polêmicas que todos os anos envolvem a organização do FIG, um excelente público é esperado não só para essa primeira noite, como para todos os dez dias que mudam a rotina da "Suíça Pernambucana".
O 23º FIG começa um dia após as comemorações dos quarenta anos de criação da Fundação do Patrimônio Histórico e Artistico de Pernambuco FUNDARPE, organizadora do festival, que tem tido a sua gestão muito questionada pela classe artística.
Divergências à parte, uma vasta programação marca o 23º FIG atendendo os mais diversos seguimentos e agrandando a pluralidade de manifestações e atividades artísticas, culturais e educacionais, além de possibilitar ao público o acesso a shows de estrelas do cenário musical nacional e internacional.
Pontos positivos e negativos são muitos. Uma boa notícia é o show de Andréa Amorim, que volta à sua terra natal acompanhada do grande Mestre da MPB Roberto Menescal, apresentando um trabalho diferente do rock que a revelou em Garanhuns e mostrando um show que tem sido unanimidade de crítica e público.
No meio a desculpas de corte de orçamento, o frevo, Patrimônio do Mundo, não teve o destaque merecido. Ficando restrito a poucas apresentações de grupos que são figurinhas tarimbadas nas programações oficiais, além de dois momentos pontuais como o "Flabelo Encantado" e o cortejo da "Salvaguarda do Frevo".
Figurinhas carimbadas também são algumas atrações que mais parecem "ramais" dos corredores das repartições e que se fazem presentes em tudo quanto é evento com as marcas oficiais do estado.
No balanço, o 23º FIG é uma excelente opção tanto para aqueles que podem se deslocar até o frio de Garanhuns, quanto para o público da região.
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